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domingo, 14 de dezembro de 2014

Falta quase nada... Quase!




O MasterChef Brasil está chegando ao final, gente! E agora é, sim, a hora do vamos ver. Os bonitinhos vão ter que provar que não chegaram até este ponto à toa, que têm o que é necessário para se tornar o 1o MasterChef do país. E há que se dizer que isso não é a tarefa mais fácil. Até agora, os competidores fizeram lá suas peripécias na cozinha, utilizaram ingredientes que nunca haviam sequer tocado, experimentado. Todo cozinheiro que se preze precisa mostrar que consegue se virar com o que lhe é apresentado para trabalhar, e fazer o melhor uso possível dos ingredientes. Nesse programa de Qinta-feira, 11 de Dezembro, os participantes de depararam com dois lados bem opostos da culinária: sofisticação total, com ingredientes ricos e na maior parte do tempo acessíveis a bem poucos, e carnes nem sempre fáceis de trabalhar e tornar apetitosas. Mas vamos por partes...
Helena, Luís, Elisa e Mohamad foram levados ao tradicionalíssimo, chiquérrimo Figueira Rubayat, onde cozinhariam. Os competidores receberam ingredientes nobres que usariam para fazer seus pratos, que seriam apresentados e avaliados pelos convidados, por sinal, nomes muito respeitados na gastronomia - o Chef do restaurante Epice, Alberto Landgraf, o Sommelier do Fasano, Manoel Beato, Bel Coelho, Chef do Clandestino, e Mara Salles, Chef do Tordesilhas.

Cada competidor ficou em frente a um dos cloches cobertos sobre a mesa, escolhendo assim seu ingrediente. Então temos Helena com Magré de Pato, Elisa com Lagosta, Luís com Trufas Negras, e Mohamad com Fois Gras. Nem todo mundo ficou feliz com o ingrediente, mas todos, sem excessão estavam nervosos com a tarefa que tinham pela frente, até porque os bonitinhos nunca haviam usado aqueles elementos antes. Além de pensar num prato muito bom, eles teriam que fazer testes, se familiarizar.
Desta vez, muita coisa estava em jogo, e os Chefs-jurados deram uma bela mãozinha aos competidores na confecção dos seus pratos. Jacquin foi um que não parou quieto, ajudando Elisa ao explicar como se retirava a casca da lagosta da melhor maneira, dando toques quanto ao ponto de cozimento e mostrando mesmo, pondo a mão na massa, para ensinar como é que se limpa o crustáceo direitinho. Como eu costumo dizer, quando o Jacquin quer ser fófi, ele é. Tá bom então, agora não é mais sapo-boi française, tá promivido a sapo-boi français, menininho gorduchinho fofo, e não a menininha gorduchinha bipolar que fica dando pitis, tá bom assim? Hahaha! Vamos ver até quando dura!
Fogaça deu uma ajuda muito boa para Helena e Mohamad, foi muito gente boa, mostrando  como realmente se comporta na cozinha quando o papo é profissional. Paola não poupou esforços também, ajudou quem pôde com idéias, explicações, conselhos, e também pondo a mão na massa, incentivando, apressando. Muito estava em jogo nessa prova, já que apenas os convidados julgariam os pratos, e apenas um entre os competidores já estaria na final! As coisas não caminharam muito bem para Luís, que mudou de idéia com seu prato após pensar mais, e teve todos os seus ovos pochet destruídos assim que colocados no mesmo. Jacquin levantou a moral do fófi nessa hora, ajudando na montagem do prato (que era bem grande) e instruindo-o para que dissesse que a intenção do ovo quebrado era essa desde o início.
Com o tempo terminando, o comentário entre os convidados são os berros de Jacquin apressando os cozinheiros. Com 10 minutos para o término da prova, os Chefs-jurados decidem dar uma força com a finalização dos pratos. E foi uma força gigante em alguns casos, crucial mesmo, como Fogaça apagando o fogo do Mohamad! TENSO!

Os pratos começam a ser levados aos convidados. O primeiro prato a sair é o de Luís, nomeado por Jacquin de Ovo amassado com tartufo e batata. O francês insiste para que se diga o nome e frisa que deve ser chamado de amuse-bouche, e não de entrada. Ele incentiva o cozinheiro enquanto montam os pratos, dizendo que é uma delícia, para sustentar, defender o prato até o fim, dizer que a idéia era essa desde o princípio. Dava para perceber o ovo escorrendo pelo garfo enquanto os convidados comiam, com certa dificuldade, e realmente a comida estava espalhada pelo prato. Mara Salles parecia estar gostando do sabor. Landgraf foi quem mencionou os ovos, parecendo ter percebido que a intenção não era servir daquela forma, e que o cozinheiro quis se safar dizendo que eram amassados. No geral a opinião é de que faltou sabor.
Com Paola incentivando a seu lado, Helena já se mostrava muito feliz com o resultado enquanto empratava. O prato foi levado aos convidados: Magret de pato e funghi ao molho de laranja. Mais tranquila, a fófi sorridente explica a composição aos comensais, e logo recebe um comentário de "parece lindo!" de Bel. A opinião geral depois de provarem é sobre o equilíbrio do prato e o ponto muito bom do magré. Mara elogia muito o funcho, e Bispo ressalta que é um prato melhor do que muito prato feito por profissionais experientes. Dá-lhe dona Helena, poderóóóósa! Mandou bem!!
Um tanto preocupada com a acidez do molho da lagosta, Elisa leva o prato aos convidados (que segundo Jacquin estava bonito como ela!): Lagosta com maçãs caramelizadas ao molho cítrico. Também sorridente, educadinha, Elisa explica o prato, que teve problemas na execução e no equilíbrio, na opinião de Bel. Mara curtiu a combinação, a acidez das maçãs, enquanto Beato diz que uma manteiga no molho poderia ter ajudado na acidez...
Mohamad é o último a entregar, quando o plano era ter mandado MUITO antes. Houve muitos problemas no trabalho do menino maluquinho, coitado! Da confecção do foi gras com fogaréu no fogão até a redução do molho e a montagem, que atrasou ainda mais por causa da espera pelos pratos, junto com o nervosismo do fófi que corria atrás do foi gras perdido, e que na realidade encontrava-se bem na sua frente! Fogaça dava uma força como podia, apressando, incentivando, mas foi barra! Paola consolou o fófi, que estava decididamente insatisfeito, principalmente com o visual do prato, que ele achou muito grande para a comida. A Chef disse que não estava feio, comentou como ela mesma chora até hoje, e disse que só não é difícil assim quando o Chef tem tudo montado por ele e para ele, e uma brigada para ajudar e facilitar o serviço. Foi bacana ver como os Chefs ajudaram mesmo nesse episódio... Último da fila, Mohamad leva o prato aos convidados: Foi gras e carpaccio de beterraba. O primeiro comentário já é sobre a presença de uma flor maior que o foi gras! Jacquin já tinha observado lá na cozinha que ele nunca havia feito um foi gras de floricultura, depois de lamentar a quantidade de foi gras desperdiçado por Mohamad! Ai meu Deus! Bel comenta que está muito selado, adocicado demais... Landgraf diz que se surpreendeu, que pelo visual achou que estaria pior, mas ainda assim, gostou mais da beterraba do que do foi gras. Mara achou o prato pretencioso apesar de ter gostado da combinação, e comentou o fato de Mohamad ter se enrolado com algo tão simples.

Antes da decisão final, os cozinheiros ouvem os pareceres dos convidados, que têm envelopes para entregar aos autores dos favoritos. Um dos comentários é Beato quem faz, sobre eles terem tido uma performance melhor do que, às vezes, muitos restaurantes já consagrados, ainda que em todos os pratos haja sempre algo a melhorar! (Bacana né? Sempre achei o Manoel Beato um cara muito gente boa!) Mara Salles se disse surpreendida para quem está apenas começando. Bel Coelho comenta sobre as condições, sobre o tempo dado aos cozinheiros, e diz que considerando tudo isso, os resultados foram excepcionais. Alberto Landgraf aconselha-os a guardarem bem aquele dia, porque é o mais perto que eles chegaram, até o momento, de uma experiência profissional real em uma cozinha, e parabenizou-os pela coragem de participar do programa, dizendo que nunca se colocaria numa posição como a deles!

Com três dos envelopes, Helena é a primeira finalista do MasterChef Brasil. A bonitinha sorri feliz, emocionada e satisfeita com os elogios recebidos pelo prato vencedor! Os comentários foram sobre a execução, sabor, tempero, técnica, todos muito favoráveis! Luís recebeu um envelope de Mara Salles, que gostou da atitude do moço, dele ter ousado, fazendo o simples com um ingrediente novo, abstrato, usando elementos "dentro seu universo". Helena leu o "convite" para a final do MasterChef ao final do julgamento. Destaque pra bonitinha dizendo que ia tirar uma foto com o convite e mandar pro maridinho Lúcio! Muito fofos esses dois né?

Prova de eliminação cabeludinha, gente! Os ingredientes à disposição eram partes do boi, miúdos, ingredientes que nem sempre agradam a todos os paladares. Eu acho que é bem 8 ou 80. Quem gosta, curte muito, quem não curte, nem passa perto! Tinha muita coisa na mesa lá na frente, e assim que o pano preto foi levantado e os ingredientes revelados, já deu pra notar certo pânico nos olhinhos arregalados dos cozinheiros. Tá bom, Luís foi quem menos se assustou. Mohamad já solta um palavrão, nencionando a língua de boi, e Elisa só olhava, estática. Testículo, rim, fígado, bucho, timo, bochecha, mocotó, coração e pé, lá estavam os "monstrinhos" prestes a ser escolhidos pelos 3 competidores.
Paola ressalta a importância de, nos tempos atuais, usar-se o boi do rabo à cabeça, diz que aqueles ingredientes são tão nobres quanto lagosta, e que cabe aos cozinheiros darem a nobreza aos pratos confeccionados. Jacquin fala que o sucesso na prova vai depender da perfeitção, da organização e do respeito aos ingredientes, que não admitem erro. Fogaça diz que todos os ingredientes alí podem ser de alta gastronomia, e que naquela altura da competição, eles necessariamente têm que virar.

Ordem de escolha por mérito pessoal. Como Luís recebeu um envelope na última prova, ganhou o direito de ser o primeiro a escolher antes dos outros, e levou o bucho, resolvendo arriscar mesmo sabendo que o Chef Henrique Fogaça não gosta de dobradinha. Como vencedora de quatro provas individuais, Elisa teve o direito a ser a próxima, escolhendo fígado, por achar que a execução seria mais fácil, já que nunca tinha feito. Último na fila, Mohamad ficou indeciso, quase pegou timo, mas acabou ficando com a língua.
Elisa já começa a pensar nos ingredientes para um molho no mercadinho. Luís planeja sua panelada, pretendendo mudar a opinião de Fogaça sobre bucho. Mohamad esquece do tomate...

Engraçado assitir o povo lidando com aqueles ingredientes! Panelas de pressão, frigideiras, os cozinheiros partem para a ação. Mohamad pensa em fazer novamente um arroz, desta vez com língua, e é aconselhado por Fogaça, mas acaba mudando de idéia no decorrer da prova, achando que vai ser mais do mesmo, já que tinha feito arroz algumas vezes durante a competição. Luís estava bem seguro enquanto preparava os ingredientes para seu prato, e explica para o preocupado Chef Jacquin como planeja a execução. Já Elisa é aconselhada por Paola a ir testando, experimentando os pontos do fígado até achar que está bom. A Chef também fala um pouco do molho que a bonitinha decidiu preparar, dando alguns toques quanto a redução e consistência.
Helena observava do camarote, de olho na performance do seu "bebê"... Angustiada como sempre, ela parece procupada com Mohamad, que está bem atrapalhado com a panela, que não pega pressão a custo nenhum. Depois de um tempo isso se resolve, mas o menino maluquinho continua se estrepando com o quesito tempo. Luís está bem confiante, empolgado! Elisa me parecia confiante, mais calma do que o de costume, mesmo tendo que lidar com um ingrediente novo... Mohamad corria, pra variar, se queimando com a língua, faltando só 5 minutos para o término da prova. Mas dá tempo! UFA!
Fim do tempo, e lá estão as mãos para cima.

Elisa é a primeira a ser chamada para a avaliação do prato de Fígado ao molho de vinho com cuscuz marroquino. Jacquin acha que a apresentação está média, mas gosta do prato, assim como Paola, que ressalta a escolha de um prato preto para uma carne escura com molho escuro. A Chef diz, porém, que esse detalhe fica esquecido por causa da qualidade do prato. Fogaça também gosta muito do prato.
Luís é chamado para levar sua Panelada de bucho, e discorre sobre um pouco da história do prato. Me pareceu bem gorduroso, sei lá... O que sei é que este prato tem essa característica mesmo, então, o gosto fica por conta do freguês, né? Os três Chefs provam do prato, e Fogaça é o primeiro a dar sua opinião favorável, dizendo que gostou, e que está melhor do que quando se lembra de ter comido. Jacquin dá alguns conselhos sobre o sabor e como tirar um pouco da gordura. Já Paola gostou, achando bom que Luís tenha suas raízes bem claras. Ela diz que ele executou muito bem o prato.
Mohamad chega com sua Língua de boi com sexy carrots e batatas. Paola se diverte com as sexy carrots, rindo muito enquanto prova, e perguntando se ele encontrou o nome num site pornô... Ai ai viu? Fogaça é outro que faz piada, perguntando a Jacquin se ele quer cenoura sexy... Tá na hora de deixar o clima mais leve mesmo, né gente? Paola comenta sobre a primeira idéia do moço de fazer o arroz, e acha que o prato não tem a linguagem de Mohamad, dizendo que parece que ele copiou de algum Chef, falta personalidade. Fogaça acha que faltou cozinhar mais a língua, embora goste do molho, dizendo que ele conseguiu dar um sabor bacana para o prato. Fogaça também lembra que novamente Mohamad terminou tudo no último minuto. Jacquin comenta a apresentação, com os elementos enfileiradinhos, que embora seja uma boa idéia, parece meio perdida. Ele fala das duas línguas que o cozinheiro usou, sugere outros temperos e forma de cozimento, e destaca que Mohamad "passou do lado da perfeição sem saber, sem ver. Uma pena."

Bom... Na conversa entre os Chefs para a eliminação a evolução dos cozinheiros é comentada, e também é mencionado como a prova não era fácil, e o tempo curto.
O fígado de Elisa foi o preferido pelos Chefs, e ela é a nossa segunda finalista do MasterChef Brasil. Lá vai ela para o lado da mamãe Helena, mais faceira que mosca em tampa de xarope! Eita guria boa!!
Entre Mohamad e Luís, um prato autêntico, forte e bem executado (a buchada de Luís) e outro mais moderno, contemporâneo, com legumes corretos, língua um tanto dura mas com um bom molho, os Chefs escolheram mandar Mohamad pra casa... Nosso menino maluquinho chorou bastante, e ganhou os parabéns dos Chefs. Fogaça fez questão de dizer ao moço o quanto ele se identificou com Mohamad desde o começo, e que quer vê-lo na ativa! O fófi recebeu abraços e parabéns do povo todo, e foi embora prometendo não parar. É isso aí Mohamad, vai em frente que tenho certeza de que a gente ainda vai ouvir falar de você rapaz! Sorte, e sucesso! Talento você já tem, e muito!

Aaaaai povo!! Bóra assistir a final, tocer muito, ficar nervosos e roer as unhas? Hahahaha Tá acabaaaando!
E aí? Quem vai ganhar hein??! Tenho minhas suspeitas... Vamos ver se eu acerto... ;)
Beijinhos e até já! =)
- Aninha Albuquerque

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